segunda-feira, 17 de maio de 2010

My friends.


Velhas Roseiras

Eu já tive milhares de companheiros e colegas.
Dentre eles, fiz centenas de bons amigos, mas nem todas as amizades duraram.
Algumas pareciam sólidas como rochas, mas não resistiram aos tempos e às circunstâncias.
Assim sobraram poucos amigos de infância, pouquíssimos amigos de escola, poucos amigos da adolescência, poucos amigos de juventude.
E pensar que a gente brincava todos os dias, via-se todos os dias e não saia da casa um do outro...
De repente outros afetos, outros amigos, outros interesses, outro tipo de vida, longos anos de distância e mil preocupações da vida nos afastaram totalmente.
Agora não sei onde andam e os que vejo aqui e acolá, são amigos de "bom dia"...
Mas nada acontece, a gente se respeita e se admira, mas a amizade de infância, de juventude não volta. Mudaram eles ou eu mudei? ou foi a vida que nos mudou? Restam algumas amizades fiéis que resistem a tudo...
O que eu sei é que fiz muitos amigos e não conservei aquelas amizades. De bons amigos que éramos, somos hoje bons conhecidos, que se saúdam de passagem e se respeitam.
Às vezes nem isso, crescemos e nossa amizade ficou lá no passado.
E eu digo a mim mesma:

"Feliz o homem que sabe cultivar sua roseira!
Talvez não seja tarde... roseiras velhas também produzem rosas lindas e viçosas.
Basta recultivá-las..."


PREFIRO QUALIDADE A QUANTIDADE, MUITAS VEZES MENOS É MAIS.


-Carla Agra

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